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No Brasil, uma a cada cinco pessoas tem obesidade ou está em sobrepeso. E já se sabe que, em muitos casos, o acúmulo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças. No entanto, uma pessoa obesa não se resume a um corpo gordo. Mas quem quer estar saudável, precisa de acompanhamento médico. E aí aparece outro desafio para essas pessoas, como relata a psicóloga Maria Gabriela Greco.
No Brasil, uma a cada cinco pessoas tem obesidade ou está em sobrepeso. E já se sabe que, em muitos casos, o acúmulo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças. No entanto, uma pessoa obesa não se resume a um corpo gordo. Mas quem quer estar saudável, precisa de acompanhamento médico. E aí aparece outro desafio para essas pessoas, como relata a psicóloga Maria Gabriela Greco.
Um estudo da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica mostra que 60% das pessoas que já sofreram gordofobia, relataram ter vivido isso em consultas médicas.
Com base no levantamento citado, a associação de pesquisadores concluiu que “o cuidado dispensado a pessoas acima do peso precisa ser revisto”. Para começar, não se chama de obesa a pessoa gorda.Mas por que chamar alguém pelo nome da doença, de obeso?
A psiquiatra Bruna Boaretto faz questão de destacar que é possível cuidar da saúde de pessoas gordas, sem ser preconceituoso.
O movimento Saúde Sem Gordofobia realiza, constantemente, o cadastro de profissionais de saúde, de diversas especialidades, em todo o país, que atuam com respeito e sem discriminação. Mudar o atendimento é um passo importante.. O relato de pessoas gordas revela que a gordofobia, nos serviços de saúde, continua existindo, por exemplo, quando os equipamentos para medições e exames não comportam o tamanho dos seus corpos.
