Dezembro vermelho: mês alerta para a importância do diagnóstico precoce, prevenção e tratamento na luta contra o HIV/Aids

Atualmente, existem diversas formas de evitar a infecção e a transmissão do HIV, a chamada prevenção combinada.

“A prevenção combinada é a melhor ferramenta que temos hoje para evitar novos casos ou o adoecimento de pessoas com o vírus. É uma gama de possibilidades que temos ao nosso alcance para o controle da infecção”, esclarece a médica infectologista e gerente de IST, HIV/Aids e doenças infecciosas crônicas da Dive, Regina Valim.

Entre as possibilidades também está o diagnóstico precoce, um dos melhores métodos para tratar e fazer prevenção do HIV. Na infecção pelo HIV, a pessoa não tem nenhum sinal, nenhum sintoma de doença. Esse é o melhor momento para se fazer diagnóstico e iniciar o tratamento. A pessoa diagnosticada tardiamente já tem Aids, já está doente, e pode, sem saber da sua infecção, ter transmitido o vírus para outras pessoas durante um longo período de tempo”, explica Valim.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todos os métodos preventivos disponíveis, além da testagem e do tratamento. A pessoa que faz o diagnóstico do HIV pode começar a receber a medicação no mesmo dia e ter um aumento na expectativa de vida, além de quebrar a cadeia de transmissão do vírus.

Mais sobre os métodos de prevenção

A camisinha ainda é o método mais acessível e eficaz para a prevenção do HIV e deve ser utilizada em todas as relações sexuais. Camisinhas femininas e masculinas estão disponíveis gratuitamente nos serviços de saúde para toda a população.

Este ano, o Ministério da Saúde autorizou a realização da PrEP por adolescentes a partir dos 15 anos sexualmente ativos e que apresentem contextos de risco aumentado de aquisição da infecção pelo HIV, considerando um aumento importante da incidência da infecção neste grupo.

Para Valim essa é uma medida importante na prevenção de novos casos, além de dar poder de decisão ao jovem sobre a sua saúde.

Outra medida de prevenção recomendada é a realização regular de testes para detecção do HIV. Hoje, existem testes rápidos sem a necessidade de estrutura laboratorial. Eles são práticos, feitos com uma gota de sangue e o resultado sai em, no máximo, 30 minutos. Com o resultado do teste em mãos, caso a pessoa esteja infectada, o tratamento é iniciado imediatamente, sem custo algum para o paciente. Pessoas que aderem e realizam o tratamento adequadamente mantêm a carga viral indetectável e, após seis meses, não transmite mais o vírus por via sexual.

Dados em Santa Catarina

Em Santa Catarina os casos de HIV/Aids mantêm uma estabilidade. Em 2020 foram notificados 2.972 novos casos, em 2021 foram 3.095 e, em 2022, até o mês de novembro, foram 2.055.

Atualmente, 45.029 pacientes estão tratamento no estado.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo
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Fonte: https://estado.sc.gov.br

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