SAÚDE CRÔNICA: Histórias de frango de academia, alimentação e boxe

Por esses dias eu estive escrevendo reportagens a respeito de atividades físicas, pois a maior parte dos brasileiros não se exercita por tempo suficiente. Pelo que dizem os organismos internacionais, isso é de pelo menos 150 minutos toda semana. Então uma pesquisa revelou que aqui no Brasil, o número de pessoas maiores de 18 anos que pratica alguma atividade física com essa regularidade é menor que 40%. Apesar disso, nos últimos dez anos esses número tem aumentado.

E a maior prova disso é o Fabrício, editor de áudio na Rádio Saúde. Eu o conheço por esse mesmo período em que a pesquisa evoluiu e ele sempre foi um grandiosíssimo magrelo de “genética boa”. Não fazia exercício algum e qualquer corridinha para atravessar a rua, o cara ficava ofegante. E mesmo assim, não sentia muita fome e nem precisava se movimentar para perder peso. Foi então que o médico explicou que o nível de gordura muito baixo também é prejudicial. Então, esse ano, meu amigo Fabrício entrou para a academia! Com uma dieta orientada por nutricionista para ganho de massa e exercícios na academia, depois de seis meses o rapaz parece outro.

Esse é um caso bem sucedido de reeducação de hábitos em favor da saúde. Mas existem pessoas que descobrem, desde cedo, a importância de se manter com o corpo completamente saudável. E nesse caso, o maior exemplo que conheço é meu irmão Raul. Não existem dificuldades que o alcancem quando a conversa estar disposto a ter uma saúde forte e ser prevenido contra qualquer tipo de problema. Claro que isso quer dizer que ele também procurou acompanhamento especializado para cuidar da alimentação e segue uma rotina diária de atividades físicas.

A alimentação que meu irmão mantém é digna de controle firme. Todas as refeições são preparadas por ele com produtos naturais e orgânicos, sempre comendo nos horários corretos e raramente exagerando ao sair da linha. Uma vez, estive muito interessado sobre ele gostar de tudo aquilo que comia, e ele foi bem sincero: “Ouça, tem até algumas coisas que não me agradam muito, mas se é melhor para minha saúde, porque vou comer outra coisa que tem menos benefício?”.

Depois disso, não tive argumentos para rebater essa ideia. E, na verdade, não existe necessidade de duvidar da eficácia desse método, uma vez que o Raul foi quem me mostrou a atividade física que mais despertou meu interesse do que qualquer outra: o boxe. Uma noite, muitos anos atrás, meu irmão me convidou para ir a uma academia onde haviam aulas de boxe. E ali eu encontrei um esporte com uma filosofia simples e direta que vale para toda a vida: Continue em pé, continue respirando, tudo só depende de você!

Por Janary Damacena

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