O mercado formal de trabalho no Brasil criou quase 44 mil vagas com carteira assinada em julho, sendo a maioria na construção civil, quase 19 mil oportunidades. Logo depois, os setores de serviços e a indústria da transformação criaram, juntos, mais de 14 mil vagas.
Esse é o quarto mês consecutivo que o emprego formal cresceu no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados neta sexta-feira (23).
O bom desempenho da construção civil na criação de vagas foi influenciado pela demanda de mão de obra para a construção de rodovias e ferrovias, principalmente em Minas Gerais e no Pará. Também pela construção de edifícios, especialmente em São Paulo e novamente no Pará.
As obras de geração e distribuição de energia elétrica e telecomunicações, em Minas Gerais e na Bahia, também demandaram muitos funcionários com carteira assinada.
A região Sudeste foi a que mais criou trabalho formal, seguida pelo Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. A maioria das vagas foi aberta em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Já os estados que mais fecharam vagas foram: Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Do universo de quase 44 mil vagas com carteira assinada, criadas em julho, mais de cinco mil foram no trabalho intermitente, aquele em que a pessoa trabalha em dias e horas específicos, em funções como alimentador de linha de produção, servente de obras. Já no trabalho em regime de tempo parcial, foram 740 vagas em ocupações como faxineiro, auxiliar de escritório e operador de caixa.
Reportagem: Dayana Vitor | EBC
