MEC divulga cartilha sobre Política Nacional de Alfabetização

Doze especialistas escolhidos pelo Ministério da Educação devem elaborar, a partir desta quinta-feira (15), diretrizes para a Política Nacional de Alfabetização, lançada em abril deste ano.

O MEC criou a Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências. No final de outubro, o ministério vai promover um encontro entre os especialistas escolhidos e outros integrantes da sociedade civil envolvidos no tema para debater a implementação de metodologias para o ensino da leitura e da escrita.


Também foi divulgada nesta quinta-feira a cartilha com conceitos sobre alfabetização que devem nortear a política nacional. O guia será distribuído para estados, municípios e escolas do país.

O ministro da educação, Abraham Weitraub, defendeu a revisão do que chamou de dogmas na alfabetização.

A adesão ao novo Plano Nacional de Alfabetização é opcional, já que estados e municípios têm autonomia para definir as políticas da educação básica. 

A presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, Cecília Motta, defendeu que o tema seja aprofundado na conferência de outubro.


Os dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica de 2017 revelaram que 70% dos estudantes que concluíram o Ensino Médio apresentam resultados considerados insuficientes pelo Ministério da Educação tanto em matemática, quanto em português.


Em português, os estudantes alcançaram, em média, o nível 2 de proficiência, em uma escala que vai de 0 a 8. Até o nível 3, o aprendizado é considerado insuficiente. Na prática, isso significa que os brasileiros deixam a escola provavelmente sem conseguir reconhecer o tema de uma crônica ou identificar a informação principal em uma reportagem.

Reportagem: EBC

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